No verão de 1942, cerca de 300.000 judeus foram deportados de Varsóvia para Treblinka. Quando relatórios do assassinato em massa no campo da morte vazaram até o Gueto de Varsóvia, começou a formar-se uma resistência armada, que conseguiu contrabandear uma pequena quantidade de armas para dentro do gueto. A 14 de Nissan de 1943, os 35.000 judeus remanescentes do gueto de Varsóvia (dos originais 450.000) organizaram um levante armado, e rechaçaram os nazistas com uma chuva de balas quando eles foram para começar a remoção final de todos os judeus. A resistência judaica durou 27 dias. Uma barricada heróica foi feita num bunker subterrâneo sob o nº 18 da Rua Mila, onde centenas de combatentes, incluindo o líder Mordechai Anilevitch, de 24 anos, encontraram a morte. Embora o gueto tivesse sido incendiado inteiramente em 3 de Iyar, uns poucos sobreviventes se esconderam nos escombros e atiraram nos nazistas por mais dois meses.
Em tributo ao levante, o governo israelense designou o dia 27 de Nissan como “Dia Oficial do Holocausto e Bravura”, e em muitas comunidade judaicas o dia é observado como um dia anual de recordação do holocausto. Porém, devido à proibição haláchica de conduzir panegíricos e outros eventos de luto no mês festivo de Nissan, o Rabinato Chefe de Israel e muitas comunidades judaicas observam o dia 10 de Tevet como dia de luto e lembrança dos seis milhões, que inclui muitas pessoas cujo yahrtzeit (data de falecimento) permanece desconhecido.